terça-feira, 19 de julho de 2011

BULLYNG, MAUS TRATOS E OUTRAS VIOLÊNCIAS

CLEUBER DA SILVA COSTA
É cada vez mais comum o destaque dado na mídia para o fenômeno do bullyng, tanto no Brasil como em outros países. O que caracteriza esse acontecimento é a violência física, psicológica, intencionais e repetidas que aparecem com frequência- sobretudo no universo adolescente- em escolas, universidades, no local de trabalho entre vizinhos. Quando analisamos este fenômeno tendo como pano de fundo os conhecimentos metafísicos: onde está a unidade, verdade e bondade do Ser diante deste lamentável devir.  Com um cepticismo moderado que nada mais é que uma comprovação da validade do conhecimento ou se preferir como um positivismo investigativo, partir dos dados empíricos para compreender o fenômeno do bullyng.          
As probabilidades podem aproximar a referencia ao conhecimento do fenômeno e talvez possa haver um erro em ignora-las. Mães que são violentas com seus filhos pequenos colaboram para aumentar o risco dessas crianças desenvolverem comportamentos agressivos, como o bullying, de acordo com estudo publicado na edição recente da revista Pediatrics. Concluiu-se que as crianças que recebiam castigos corporais apresentavam maior incidência de comportamentos agressivos com a própria família e com os colegas. Os cientistas recomendam que uma boa tática para afastar a resposta agressiva é recompensar o bom comportamento deles. Isso pode incluir o ensino sobre o que é o mau comportamento e tentar evitá-lo em vez de apenas reagir a ele, uma vez ocorrido.  Os resultados desta pesquisa também são úteis para entendermos como a violência funciona para as crianças nos vídeo-games violentos ou castigos corporais, ou seja, crianças aprendem atitudes agressivas quando expostas à violência, pois aprenderam a solucionar os conflitos dessa maneira. 
Em nome de uma brincadeira de adolescentes, jovens cometem violências e, muitas vezes, crimes. Além de não serem responsabilizados pelos seus atos, são até mesmo encorajados a fazê-los através do silêncio ou apoio familiar. Os fatores que instalam e mantém essa violência são muitos e complexos. Desde a perda da autoridade paterna e a dificuldade de diálogo, passando pela alienação da escola, até a violência urbana. Mas, não podemos negar que uma boa parte desse problema se origina dentro de casa. Cabe à família e à escola ajudar a criança a transformar os impulsos em comportamentos aceitáveis. E cabe a sociedade oferecer canais que direcionem esse fluxo a objetivos elevados.
       O problema com a passagem dos parâmetros morais é que nossa crença nos valores se dá em termos abstratos, mas sua transmissão se faz nas miudezas do cotidiano - e muitos de nossos atos desmentem nossas palavras. Os pais dizem aos seus filhos que devem ser íntegros, mas trapaceiam nos jogos para deixá-los ganhar sob o pretexto de estimular a auto-estima da criança. Com isso, ensinam que só tem boa auto-estima quem ganha. Ensinam também que trapacear é válido. Muitos pais confundem violência com capacidade de liderança: o filho rebelde "sabe o que quer", "tem personalidade".  Outros ainda utilizam a força para punir ou coagir sem se dar conta de que, independentemente da intenção ou intensidade do castigo físico, ao dar um tapa numa criança, um adulto ensina que a violência é uma forma legítima de resolver um problema. Alguns pais, por não tolerarem a frustração dos filhos, não colocam limites claros e coerentes. Esquecem que a frustração é parte da vida. Crianças que não aprendem a lidar com a frustração tornam-se impacientes e birrentas e tendem a transformar-se em adolescentes insatisfeitos, que não suportam o adiamento das satisfações.
        A escola tem um papel importante. Cabe a ela traduzir as normas que regem o convívio humano e a bagagem cultural acumulada ao longo das gerações de modo que a criança possa compreendê-las e utilizá-las. Pelo professor passa mais do que informação, com base em sua postura em sala de aula, os alunos absorvem seu código de ética.  Mas a responsabilidade da escola vai além: tudo o que se passa dentro de seus muros está sob seus cuidados. Apelidos maldosos e brincadeiras embaraçosas são exemplos de situações que acabam por transformar o ambiente escolar num palco de agressões. O professor, mesmo sem perceber, pode funcionar como aliado dos alunos mais agressivos e ser conivente com a humilhação dos mais retraídos.

        Um estado de natureza instalado, assim os agressores impõem-se por meio da violência, e sua liderança sobre os colegas é garantida pelo medo. Se nada for feito para mudar a trajetória, serão adultos impulsivos, com comportamentos anti-sociais. Se os jovens acreditarem que não têm nada a ver com o que acontece à sua volta, perderemos a chance de ter um mundo melhor. A situação torna-se stressante para a vitima o que envolve duas possibilidades seu crescimento, personalidade enquanto agente consciente se enfrentados ou num agravamento e definhamento, daí então a necessidade de intervenção ao bullyng.
BIBLIOGRAFIA:

Brincadeiras inocentes podem se tornar Bullying

Ajude seus filhos a transformar essas atitudes http://msn.minhavida.com.br/conteudo/10796-Brincadeiras-inocentes-podem-se-tornar-Bullying.htm


Crianças que sofrem agressão estão mais propensas a ser violentas Filho que recebe castigo corporal corre mais risco de ser agressivo com os outros http://msn.minhavida.com.br/conteudo/11168-Criancas-que-sofrem-agressao-estao-mais-propensas-a-ser-violentas.htm