terça-feira, 19 de julho de 2011

NATUREZA HUMANA, A VIDA, A LIBERDADE E A RELIGIOSIDADE SOB FOCO FILOSOFICO

 CLEUBER DA SILVA COSTA
Qual o seu pensamento filosófico sobre a natureza humana, a vida, a liberdade, a religiosidade? Explique.
Natureza humana- é a parte do comportamento humano que acredita-se que seja normal e/ou invariável através longos períodos de tempo e de contextos culturais dos mais variados. Muitas escolas influentes de pensamento têm defendido concepções particulares da natureza humana, e integram nas suas concepções outras ideias. Entre eles estão as posições platonistas ou idealistas. Isto pode ser expresso de muitas formas, mas, na essência, a visão é que existe uma diferença entre a aparência e a realidade. Materialismo,  combinado com as ciências naturais e sociais, veem os humanos como seres não planejados do produto da evolução, que operava em parte pela seleção natural sobre mutação aleatória, não acreditam numa passagem sobrenatural. O naturalista filosófico frequentemente vai achar como semelhante a crença religiosa e a superstição e como um mal produto de um pensamento mágico.   Freudianismo, o termo "natureza humana" pode estar relacionado com o conceito de Freud id e os anseios associados com esses um aspecto da personalidade.
A vida envolve constante atividade, estar vivo, isto é, não morto, viver de um certo modo, sozinho ou perigosamente, a minha vida, uma vida, vivo vital e vitalidade, para Hegel a vida não é um processo mecânico e a vida desempenha um papel semelhante ao atribuído mais tarde ao espirito: há uma  infinita unidade viva, de todas as coisas, na qual a vida humana participa depois de ter lutado para realizar sua natureza. A autodiferenciação fluidas da vida não obstante articulada em gêneros estáveis, forma a transição para a autoconsciência, uma vez um modelo primitivo de autoconsciente; os seus gêneros requerem um consciência externa para existir explicitamente como gêneros; uma entidade vivente é o objeto do desejo pelo qual o individuo afirma inicialmente a sua autoconsciência. A vida resiste às categorias finitas do entendimento, mas não às da razão. O organismo vivo envolve uma alma, o seu interior, e um corpo, o seu exterior. Em virtude da unidade peculiar do organismo, a alma é vista como um conceito que é realizado no corpo. 
Liberdade- o que mais distingue os homens dos animais é a consciência, assim a impressão que temos de Sartre é que a consciência é o fim constitutivo ultimo essencial do homem, contudo prefere afirmar que a liberdade é a essência do homem. A personalidade como todos as características da  existência a essência  individual, é produzida pela liberdade, na qual é o constitutivo fundamental. A liberdade não esta condicionada a nenhuma lei moral, a única norma é ela mesma, para a liberdade todas as atividade são equivalentes. No fundo é a mesma coisa embriagar-se na solidão ou conduzir povos, e se alguma dessas atividades é superior  a uma outra não é por causa do seu escopo real, mas por causa da consciência que ela tem do seu escopo ideal; e neste caso o quietismo do ébrio solitário é superior à vão agitação do condutor de povos. A liberdade absoluta só existe para o projeto fundamental, para a escolha originaria, incondicionada, todas as outras escolhas são condicionadas pela escolha originaria, a qual, no entanto, pode ser modificada. “A angústia que, quando revelada, manifesta à nossa consciência a nossa liberdade, atesta a modificabilidade perpetua do projeto inicial.”
             Religião - Em relação a religião, Hegel  diz que tudo o que procede não deve ser considerado um desenvolvimento histórico, contudo a religião pressupõe o Todo no espirito   e para fazer uma fenomenologia da religião, deve se considerar todo o movimento anteriores como reunidos e constituir a substancia do espirito absoluto se bem que a religião: natural, estética, e revelada pode ter uma significação histórica como tal . Do ponto de vista materialista Marx  considera a religião como uma das tantas estruturas que acompanham a estrutura econômica, diverso de outras superestruturas, politica, social, cultural, que são indispensáveis a  qualquer tipo de sociedade, a superestrutura religiosa esta destinada a desaparecer porque sua função é provisória: é a de oferecer uma ilusão necessária para se compensarem, durante  as épocas de escravidão e do capitalismo, formas de outro insuportáveis, e a de fornecer uma explicação fantástica da realidade em lugar da verdadeira que será dada pela ciência. Religião conhecimento enciclopédico, lógica em forma popular, ponto de honra espiritual, o seu entusiasmo, a sua sanção moral, razão de consolação e de justificação.

BIBLIOGRAFIA
HYPPOLITE, Jean. “gênese e estrutura da fenomenologia do Espirito de Hegel” São Paulo: Discurso Editorial, 1999.
MICHAEL, Inwood- Dicionário de Hegel, tradução Jorge Zahar Editor, 1993.
Natureza Humana -http://pt.wikipedia.org/wiki/Natureza_humana 18h34min de 4 de maio de 2011.
MONDIN, Battista- curso de filosofia: os filósofos ocidentais, São Paulo, Paulus, 1983, Pág. 104