terça-feira, 19 de julho de 2011

Educação por meio da filosofia

Comentário sobre:  quais lições a educação pode ter por meio da filosofia?
Os limites que determinadas  situações coloca ao ser humano pode faze-lo sentir-se culpado mais pode também faze-lo amadurecer e determinar um padrão filosófico para que possa com sua educação desenvolver-se, creio que seja um processo de ajustamento, de adaptação quando se recorre a educação e mais precisamente a filosofia para  ter uma posição mais conveniente, a priori, distinguindo o senso comum . A crise e situação dramática em que se está e não se pode mais continuar, exigindo, assim , uma solução, o que preocupa o homem, pode leva-lo ao seu melhor entendimento  e encarar a realidade como um problema, não entenda  problema nesse caso como algo trivial mais um efetivo tratamento dado ao problema que surja. Filosofia é demanda da verdade e não a sua posse que constitui a essência da filosofia e a educação um desenvolvimento do ser humano.
 Mesmo quando uma representação é a priori , ela determina a vontade por intermédio de um prazer ligado ao objeto que representa segundo Kant para que esta alcance a sua forma superior, é preciso que a representação deixe de ser uma representação de objeto, mesmo a priori. «Se tirarmos por abstração a uma lei toda a matéria, ou seja, todo o objeto da vontade como princípio determinante, nada mais resta que a simples forma de uma legislação universal.» achando a faculdade de. desejar a sua própria lei em si mesma, qual é o campo de incidência desta legislação? Na lei moral, é a razão por si mesma (sem o intermédio de um sentimento de prazer ou de dor) que determina a vontade. Trata-se, antes de mais, de saber qual é a natureza deste interesse e o que ele abarca. Isto é: Quais os seres ou os objetos que se encontram submetidos à síntese prática?
A imaginação, o entendimento, a razão entram numa certa relação, que é função do interesse especulativo. Se a faculdade de desejar é superior:  o entendimento  legisla e julga; sob o entendimento, a imaginação sintetiza e esquematiza, a razão raciocina e simboliza, de tal maneira que o conhecimento tenha um máximo de unidade sistemática. o acordo das faculdades ( imaginação, entendimento e a razão)  entre si define aquilo a que se pode chamar um senso comum, contudo Kant considera a palavra. «Senso comum»  uma expressão perigosa, demasiado marcada pelo empirismo. Senso comum designa o conjunto de opiniões tão geralmente aceitas em época determinada que as opiniões contrarias parecem como aberrações individuais. Melhor talvez seria ter bom senso, isto é, a faculdade de discernir entre o falso e o verdadeiro a priori.
Não deve definir-se Senso Comum como um «sentido» particular (uma faculdade particular empírica). Designa, pelo contrário, um acordo a priori das faculdades ou, mais submetidos à síntese da imaginação, são submetidos por esta síntese ao entendimento legislador. Ao contrário do espaço e do tempo, as categorias como conceitos do entendimento são, pois, objeto de uma dedução transcendental, que coloca e resolve o problema particular de uma submissão dos fenômenos. O entendimento é legislador: sem dúvida, ele não nos diz as leis a que estes ou aqueles fenômenos obedecem do ponto de vista da sua matéria, embora constitua as leis a que todos os fenômenos estão submetidos do ponto de vista da sua forma, de tal maneira que eles «formam» uma Natureza sensível em geral.





BIBLIOGRAFIA:
DELEUZE, Gilles- A filosofia critica de Kant, Tradução de Germiniano Franco
 Editora edições 70, Portugal, Lisboa, 1963.