terça-feira, 19 de julho de 2011

SER CRIATIVO NOS DIAS DE HOJE O PAPEL DO PROFESSOR EDUCADOR

DISCENTE: CLEUBER DA SILVA COSTA
Parecer Crítico-Reflexivo, destacando o papel do “Professor-Educador” numa perspectiva renovada de educação, destacando suas possibilidades, avanços e desafios frente a escola dos dias atuais.
Ser criativo nos dias atuais pode ser uma chave para pensar em termos cognitivos, haja vista que os modos de produção sempre imporem a tecnificação das carreiras mais necessárias a produtividade do mundo burguês capitalista. Em termos psicológicos a criatividade difere como valor axiológico às necessidades da produção burguesa de existência material. Ao buscar nosso mestre interior o filme “Escola da vida”  levanta questões sobre a afetividade humana desejadas ou não-desejadas, também observamos que a aprendizagem é uma forma constante da atividade humana, e com necessária renovação de métodos e técnicas de ensino. Ser criativo.
O filme “Escola da  vida” e o texto  “sobre Jequitibás e eucaliptos” tem muito em comum: a atividade do professor. Atividade que não pode ser entregue a aventureiros e que logo foi se profissionalizando, ser um professor é antes de tudo uma arte, e como esta inserida nesse mundo material faz-se necessário uma atualização constante, para preparar um exercito de estudantes para seu futuro e de modo que não se pode deixar essa função de professor nas mãos de charlatões. Talvez seja porque o professor parte de dados empíricos, somados a sua formação, empatia  e instrução, consolidando assim a formação histórica de uma determinada soma de indivíduos, inserido no contexto do desenvolvimento isto é, não marginalizados.
No filme “escola da vida” talvez os fenômenos comportamentais de se ser um professor esteja claro em suas intenções: há toda uma gama de experiências desse oficio, seus acertos e diferenças, suscitando até a inveja, nesse caso uma vontade frustrada de ter capacidades e talentos de outros, situação complicada que se confunde com a competição acirrada de nossa sociedade. Contudo o talento expresso por Ryan Reinalds não mais é que o talento de alguns indivíduos que provavelmente cria mais que outros expressando o desenvolvimento de uma dada sociedade a que pertence. Sua vida autentica, um professor autentico e  entusiasmado é mais capaz de fazer-se ouvido não dispensando a competência, contudo como tudo o que é autentico é validado pela morte.
Na vida inautêntica quem dita a lei é a massa: o inautêntico sabe aquilo que a massa sabe, diverte-se como ela, julga sobre literatura, arte, esportes, como julga a massa, submete-se a lei da massa prazerosamente porque isso a exime  de responsabilidades de iniciativa e decisões e assim tudo esta decidido na vida de cada dia. Leva a vida autêntica quem assume como própria, quem a forja e a constrói segundo um plano próprio, é autentica é a vida de quem ouve o apelo do futuro, as próprias possibilidades, já que entre as possibilidades humanas a morte (angústia é essa consciência) é a última delas, desse modo vive com autenticidade quem considera a morte. O ser esta sempre nessa possibilidade, depois não há outras, viver é ser  atirado nessa possibilidade.




REFERÊNCIAS IMPORTANTES:

ALVES, Rubem. "Sobre jequitibás e eucaliptos". In: Conversas com quem gosta de ensinar. Campinas, SP: Papirus, 2000, p.13-27.

 ESCOLA da vida. Direção: Willian Dear. Canadá/ EUA: Califórnia Home Vídeo, c2005. 1 DVD.

MONDIN, Battista- curso de filosofia: os filósofos ocidentais, São Paulo, Paulus. 1983.