terça-feira, 19 de julho de 2011

Inteligência e suas manisfestações na razão

Segundo Molinaro, “ a inteligência é o  próprio ser na sua manifestação”. Temos um dito popular que afirma: “ errar é humano, mas persistir no erro é burrice”, no seu histórico  de vida cite fatos da manifestação inteligente de seu ser e seus desdobramentos para o seu crescimento e aperfeiçoamento pessoal   .
A interrogação metafísica deve desenvolver-se na totalidade e na situação fundamental da existência que interroga. Nossa existência — na comunidade de pesquisadores, professores e estudantes — é determinada pela ciência. Os domínios das ciências distam muito entre si. Radicalmente diversa é a maneira de tratarem seus objetos. A referência ao mundo, que importa através de todas as ciências enquanto tais, faz com que elas procurem o próprio ente para, conforme seu conteúdo essencial e seu modo de ser, transformá-lo em objeto de investigação e determinação fundante. Nas ciências se realiza — no plano das ideias — uma aproximação daquilo que é essencial em todas as coisas.  Pôr -se a serviço da pesquisa e do ensino se constitui em fundamento da possibilidade de um comando próprio, ainda que delimitado, na totalidade da existência humana.  A particular referência ao mundo que caracteriza a ciência e o comportamento do homem que a rege, os entendemos, evidentemente apenas então plenamente, quando vemos e compreendemos o que acontece na referência ao mundo, assim sustentada.
            A Crítica da Razão pura começa por perguntar: há uma faculdade de conhecer superior? Para conhecermos alguma coisa, é necessário não só termos uma representação mas também sairmos dela «para reconhecer uma outra como estando-lhe ligada». O conhecimento é, portanto, síntese de representações. «Pensamos encontrar fora do conceito A um predicado F que é estranho a este conceito, mas que julgamos dever unir a ele» a síntese a priori define uma faculdade de conhecer superior. é a síntese a priori que atribui ao objeto uma propriedade que não estava contida na representação. Quando a faculdade de conhecer acha em si mesma a sua própria lei, legisla desta sorte sobre os objetos de conhecimento.
Uma Crítica imanente, a razão como juiz da razão, tal é o princípio essencial do método dito transcendental. Este método propõe-se determinar:  A verdadeira natureza dos interesses ou dos fins da razão;  Os meios de realizar estes interesses. uma representação pode ser referida ao objeto do ponto de vista do acordo ou da conformidade que é a  faculdade de conhecer. A representação pode entrar numa relação de causalidade com o seu objeto. representação está em relação com o sujeito, visto que tem um certo efeito sobre ele, visto que o afeta intensificando ou entravando a sua força vital. Esta relação define, como faculdade, o sentimento de prazer e de dor.
Diz-se que uma faculdade tem uma forma superior quando ela acha em si mesma a lei do seu próprio exercício (ainda que, desta lei, decorra uma relação necessária com uma das outras faculdades). Sob a sua forma superior, uma faculdade é, pois, autônoma. Sempre que a síntese for empírica, a faculdade de conhecer aparece sob a sua forma inferior: encontra a sua lei na experiência e não em si mesma. Mas, a síntese a priori define uma faculdade de conhecer superior.
BIBLIOGRAFIA:
DELEUZE, Gilles. A filosofia crítica de Kant  edições 70, 1963, Portugal, Lisboa.
HEIDEGGER, Martin -   O QUE É METAFÍSICA?      Tradução: Ernildo Stein



ARISTÓTELES. Metafísica de Aristóteles. In Valentin García Yebra. Madrid: Editorial Gredos, 1970.
CAMPBELL. As máscaras de deus. Trad. Carmen Fischer. São Paulo: Palas Athena, 1992.
HEIDEGGER, Martin. Que é metafísica? ; Tradução de Ernildo Stein – São Paulo: Livraria Duas Cidades, 1969.
KANT, Immanuel. Crítica da razão pura. In: Os Pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1991.
NIETZSCHE, Friedrich. O anticristo. São Paulo: Centauro, 2000.
__________________ . Humano, demasiado humano; Tradução, notas e posfácio de Paulo César de Souza – São Paulo: Companhia das Letras, 2000.