terça-feira, 19 de julho de 2011

CULTURALISMO, O PENSAR DIALÉTICO, A DIALÉTICA NEGATIVA. COMPREENSÃO: SOCIOLOGICA, ANTROLOPOGICA, MATERIALISTA

CLEUBER DA SILVA COSTA

De que forma o culturalismo, o pensar dialético, a dialética negativa podem nos auxiliar quando tratamos de questões como: a alegria, a felicidade e a tristeza, a dor?

A identificação da filosofia com a Antropologia conduz a busca das estruturas da essência humana num plano da universalidade, consagra a reinterpretação, a partir de um novo centro, do sentido de todas as questões, da ética ao conhecimento, da estética à politica, manterá no prolongamento do sentido clássico de filosofia, idêntica aspiração a uma compreensão global e totalizadora.  A sociologia ao inspirar-se na antropologia e psicanalise, tem como finalidade dar conta da integração social, desse modo um culturalismo que pretende contribuir pegando emprestado da antropologia e psicanalise seu método criando assim uma etapa do culturalismo na sociologia.
Para Heraclito, Engels, Hegel, Marx e os frankfurtianos, a dialética é a ciência das leis gerais do movimento, tanto no mundo externo natural, quanto do pensamento humano. Estrutura contraditória do real, através dela compreendemos que as coisas estão sempre em constante mudança e reciprocidade, a estrutura é a própria dialética onde os fenômenos naturais e humanos estão interligados: o biológico, social, intelectual, política, econômia etc.  Superar a alienação significa acordar para a realidade em volta, compreendendo que toda realidade é fruto de uma realidade anterior que lhe deu causa, compreender que há um processo histórico na formulação de todas as realidades, de todas as políticas, de todas as atividades humana  a massificação e a mistificação da ideologia negam ao homem possibilidade. Discutir o processo, negar suas premissas para buscar a verdade legítima é a tarefa a que se propõe a "dialética negativa" em oposição à Teoria Positivista que confirma e legitima o sistema através da ideologia.
Quando o homem descobrir que a solidariedade faz parte de um todo, desde a vida do casal, dos vizinhos, comunidade e do mundo, o homem compreenderá que o verdadeiro valor a se preservar é o próprio homem. Entendem-se por afetos, as emoções positivas que se referem a pessoas e que nâo têm o caráter dominante e totalitário da paixão. Enquanto as emoções podem referir-se tanto a pessoas quanto a coisas, fatos ou situações, os afetos constituem a classe restrita de emoções que acompanham algumas relações interpessoais (entre pais e filhos, entre amigos, entre parentes), pelo adjetivo "afetuoso", designa o conjunto de atos ou de atitudes como a bondade, a benevolência, a inclinação, a devoção, a proteção, o apego, a gratidão, a ternura, etc, que, no seu todo, podem ser caracterizados como a situação em que uma pessoa "preocupa-se com" ou "cuida de" outra pessoa ou em que esta responde, positivamente, aos cuidados ou a preocupação de que foi objeto.
O que comumente se chama de "necessidade de Afeto" é a necessidade de ser compreendido, assistido, ajudado nas dificuldades, seguido com olhar benévolo e confiante. Nesse sentido, o Afeto não é senão uma das formas do amor. Hegel diria que “A desigualdade presente na consciência comum (subjetividade) é a alma do desenvolvimento fenomenológico e orienta para a sua meta, a desigualdade que não é outra coisa senão a exigência de uma perpetua transcendência”. Nesse caso o Absoluto é verdadeiramente consistente contudo a fenomenologia do conhecimento propõe-se descrever o processo do conhecer como tal, isto é, independentemente de quaisquer interpretações, explicações que se possam dar das causas do conhecer apreende o objeto, reconhece a necessidade do sujeito e do objeto
BIBLIOGRAFIA

             A Dialética Negativa na Escola de Frankfurt - Pedro Celso                     Campos http://webmail.faac.unesp.br/~pcampos/frankfurt.htm
         AFETO http://pt.wikipedia.org/wiki/Afeto 14h54min de 10 de abril de 2011.
          DICIONÁRIO DE FILOSOFIA-  JOSÉ FERRATER MORA, DOM QUIXOTE LISBOA 1978, pág.: 46; 52
         FEUERBACH- A Antropologia como filosofia fundamental.
         HYPPOLITE, Jean. “gênese e estrutura da fenomenologia do Espirito de Hegel” São Paulo: Discurso Editorial, 1999.
         MONDIN, Battista- curso de filosofia: os filósofos ocidentais, São Paulo, Paulus. 1983.
         NICOLA, Abbagnano- Dicionário de filosofia, Martins Fontes, São Paulo, 2007 pág.